Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Julho de 2020) Saúde Distrito da Saude.jpg Área 8,9 km² População (39°) 111.308 hab. (2010) Densidade 125,07 hab/ha Renda média R$ 11.000,00 IDH 0,942 – muito elevado (10°) Subprefeitura Vila Mariana Jabaquara Região Administrativa Centro-Sul Área Geográfica Centro expandido Distritos de São Paulo São Paulo City flag.svg Saúde é um distrito da Zona Sul do município de São Paulo, incluído na área da Subprefeitura da Vila Mariana. O distrito é atendido pela Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, contando com as estações Praça da Árvore e Saúde Índice 1 Formação 2 Bairros 3 Limites 4 Distritos limítrofes 5 Referências 6 Distritos Próximos 7 Ligações externas Formação A origem do distrito remonta a um local onde tropeiros faziam parada, denominado Cruz das Almas, assim chamado por existir ali uma cruz onde se acendiam velas e colocavam imagens de santos em homenagem aos mortos. Uma das histórias que sobreviveu por séculos conta que, no local, ladrões assassinaram dois irmãos tropeiros gaúchos, daí porque foi montado este pequeno santuário. Já no século XVIII, existia na prefeitura do município a referência a Cruz das Almas. Em 1910, em Cruz das Almas, foi construída a capela de Santa Cruz, no cruzamento das ruas Santa Cruz e Domingos de Morais (hoje fora do distrito). Sete anos mais tarde a capela foi elevada à condição de paróquia sob a invocação de Nossa Senhora da Saúde. Em 1928, iniciou-se a construção de uma grande igreja. Ao redor da igreja, surgiu um núcleo de moradores formado principalmente pelos recém-chegados imigrantes euro-orientais, asiáticos, escandinavos e ocidento-europeus, especialmente russos, japoneses, suecos e alemães, na qual as construções recém construídas existentes na época eram em estilo eclético, muito imóveis que existiam na época deixaram de existir devido as intensas descaracterizações e demolições ocorridas nas épocas mais recentes. Nossa Senhora da Saúde. Com o passar do tempo, o velho nome “Nossa Senhora da Saúde” foi sendo abreviado e se transformou simplesmente em “Saúde”, que deu nome ao distrito criado em 1925. No século XIX, a Prefeitura havia reservado uma grande área que ficou conhecida como “Bosque da Saúde”. O local era frequentado nos fins de semana para passeios e piqueniques. Em 1930, o bosque foi dividido e, dez anos depois, a Companhia City loteou uma área vizinha ao bosque. O loteamento foi chamado Jardim da Saúde. Em 1947, a prefeitura deu nomes às primeiras ruas do bairro.[1][2] Em 14 de setembro de 1974, o distrito foi um dos primeiros a ser atendidos pelo Metrô de São Paulo. Isso acabou servindo como elemento propulsor da procura por imóveis na região, bem como do aumento do comércio e do setor de serviços, o que torna a Saúde um dos distritos com melhor infra-estrutura para se viver e trabalhar na capital. A região da Saúde é hoje conhecida pela presença de imigrantes japoneses, que vieram para o bairro tanto no período após a Segunda Guerra Mundial, como após o crescimento da colônia japonesa na região da Liberdade. Atualmente, imigrantes haitianos também vêm ocupando o bairro, atuando com comércio e alimentação principalmente. Bairros Vila Clementino Chácara Inglesa Mirandópolis Parque Imperial Planalto Paulista Vila Noca São Judas Saúde Vila Cruzeiro do Sul Bosque da Saúde (Parte Oeste da Av. Dr. Ricardo Jafet) Vila Monte Alegre Limites Norte: Rua Loefgren. Leste: Avenida Bosque da Saúde e Avenida Professor Abraão de Moraes. Sul: Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro, Avenida Afonso D’Escragnolle Taunay, Avenida dos Bandeirantes, Rua Arapuã e Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira. Oeste: Avenida Jurandir e Avenida dos Bandeirantes (delimitadoras do Aeroporto de Congonhas), Viaduto João Julião da Costa Aguiar, Avenida Moreira Guimarães e Avenida Rubem Berta. Distritos limítrofes Vila Mariana (Norte) Cursino (Leste) Jabaquara (Sul) Campo Belo (Sudoeste) Moema (Oeste) Referências LEVINO, Ponciano. São Paulo: 450 bairros, 450 anos. São Paulo: Senac, 2004. p.261. São Paulo, minha cidade. Bairro da Saúde e um pouco da sua história Distritos Próximos Cidade Ademar Itaim Bibi Santo Amaro Ipiranga Jardim Paulista ,Sendo o primeiro bairro a receber uma estação de metrô, o Jardim da Saúde é um dos locais mais nobres da cidade de São Paulo, tudo isso, devido ao seu patrimônio histórico e diversidade de atrações para quem frequenta e vive no local. O Jardim da Saúde ou como conhecido por muitos apenas como Saúde, se localiza na zona centro-sul da Cidade de São Paulo. O bairro, foi idealizado no ano de 1938 por meio da Companhia City, pioneira também no projeto dos Jardins. Seu nome se deu por conta de Nossa Senhora da Saúde, já que no ano de 1935, instalou-se ali uma grande igreja que homenageia à santa. A localização do Jardim da Saúde é um dos seus principais atrativos, já que está situada em importantes vias que fazem ligação para outras áreas da cidade. Além disso, a mobilidade também é referência, pois, atende quatro estações de metrô sendo a principal delas, a estação Saúde do metrô. Conheça mais sobre o Jardim da Saúde O Jardim da Saúde tem como principal conceito, ser uma cidade jardim, isso se dá devido ao grande número de árvores e praças que se localizam na região. Este, é um conceito muito comum na Europa, fazendo com que haja uma grande teorização imobiliária na região. Na cidade, apresenta-se também uma enorme concentração da colônia japonesa. Projetado pelo Engenheiro Urbanista Jorge de Macedo Vieira, aplicando o conceito de bairro-jardim, ofereceu a excelência paisagista, urbana e ambiental da região. Um dos diferenciais do projeto e que, de todos os idealizados pelo Engenheiro, somente o Jardim da Saúde é preservado. Em 1996, foi aberto o processo de Tombamento para sua preservação por meio da aplicação da legislação específica sendo esta de bens de valor até mesmo afetivo para a população, assim, não pode ser destruído ou descaracterizado. Isso torna o Jardim da Saúde um patrimônio histórico ainda mais importante para a cidade. No ano de 2002, é tombado como patrimônio do município por meio do CONPRESP – Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Urbanístico, Paisagístico e Ambiental da Cidade de São Paulo. Toda a vegetação e áreas verdes passaram a ser protegidas. No bairro, é proibido a impermeabilização das praças. Toda e qualquer árvore retirada do local, deve ser imediatamente substituída por uma árvore da mesma espécie. Tratando-se das casas, é importante lembrar que a altura máxima para a sua construção, deve ser de 10 metros e os lotes precisam respeitar 30% da área permeável. Além disso, todas as calçadas precisam ter uma árvore plantada. Quando o assunto é o rebaixamento de guias, algumas regras também foram implantadas, sendo assim, não podem ultrapassar 50% da testada dos lotes. O remembramento ou desmembramento de lotes também devem ser controlados. O bairro Jardim da Saúde está há 20 minutos da Avenida Paulista, 10 minutos do Aeroporto de Congonhas e 15 minutos do Parque Ibirapuera. Sua delimitação é realizada da seguinte maneira: Avenida Bosque da Saúde; Avenida Professor Abraão de Moraes; Rua Loreto; Avenida Tancredo Neves. Trata-se de um local exclusivamente Residencial de Baixa Densidade (ZER1), possuindo 4 bolsões residenciais e corredores de comércios, assim como serviços. O que se encontra no Jardim da Saúde Por se tratar de um bairro considerado patrimônio histórico da cidade de São Paulo, o Jardim da Saúde é um local repleto de lazer para todas as idades. Além disso, é uma ótima opção para se viver em família e ter uma melhor qualidade de vida. Isso tudo por se tratar de um local q
ue, mesmo em constante evolução permanece com seu verde repleto de árvores. Isso é essencial para uma melhor qualidade de vida e bem-estar. Para quem gosta de curtir momentos à dois ou em família, o Jardim da Saúde conta com uma diversidade de bares que são conceitos em São Paulo. Tudo isso, devido a sua gastronomia qualificada, restaurantes premiados com estrela Michelin e chefs renomados. Confira alguns exemplos: Aos amantes de comida japonesa, é possível obter uma variedade no menu no restaurante “Orient House”, sendo uma das alternativas mais procuradas do bairro. A casa, oferece um cardápio à la carte e também a opção de rodízio no almoço e na janta. O ambiente é extremamente aconchegante e capaz de deixar qualquer um com água na boca. A favor da culinária nordestina, é possível encontrar no Jardim da Saúde o restaurante Estação Cozinha Nordestina Restaurante & Bar. Localizado na Av. Bosque da Saúde, o restaurante é referência em seu segmento, servindo comidas capazes de agradar os mais diversos paladares. Além das opções citadas, o bairro conta com restaurantes que servem comidas caseiras, pizzarias, sobremesas, padaria e outras infinidades de opções capazes de proporcionar a qualidade para os mais variados gostos. Sendo assim, apresenta uma infinidade de bares e restaurantes no Bosque da Saúde para você conhecer! Jardim da Saúde: referência em educação Um bairro extremamente residencial, uma das maiores preocupações das famílias que residem na região é a educação. Por isso, é extremamente importante lembrar que no bairro, existem escolas de referência na educação. Lá, as crianças podem contar com educação desde o berçário, até o ensino médio. Um grande exemplo de escolas qualificadas localizadas no Jardim da Saúde, está a Escola Eduque. Ela atua desde o ano de 1988. Sua principal especialidade é o ciclo da infância indo desde o berçário até os 11 anos, fazendo com que haja o devido encaminhamento de crianças para a próxima etapa. A escola, proporciona uma metodologia que se estende do Ensino Infantil e Fundamental l de maneira dinâmica fazendo com que o estudante queira sempre saber mais. A escola objetiva que o aluno compreenda, na prática o conhecimento que revisou, leu e entendeu. Na escola, os alunos têm acesso, desde cedo a outras línguas, como o inglês, por exemplo, e tudo sob a orientação de profissionais capacitados para que saibam desde cedo qual profissão seguir no futuro. Os alunos contam também com aulas de natação com uma metodologia desenvolvida por Gustavo Borges, nadador brasileiro ganhador da medalha de prata nos 100 metros livres nas Olimpíadas de 1992. Saúde em primeiro lugar Sabemos que com a saúde não se brinca, por isso, o Bairro Jardim da Saúde conta com um hospital da mais alta qualidade. O Hospital Bosque da Saúde é uma das maiores unidades do país em prevenção e qualidade. Além disso, é referência em cirurgia cardíaca. Ele se localiza em uma área nobre da capital e a unidade conta com um corpo clínico extremamente qualificado, além de um centro cirúrgico com os mais avançados recursos que monitoram e ajudam a diagnosticar com mais precisão e rapidez, fazendo com que o tratamento seja ainda mais eficaz. O bairro é perfeito para todas as idades, principalmente, para quem prioriza a qualidade de vida, já que o verde, é o ponto de maior destaque na região. Se está em dúvidas sobre qual local escolher para morar, não perca mais tempo, busque um empreendimento no Jardim da Saúde e obtenha os melhores resultados. Afinal, porque morar no bairro Saúde (SP)? Conheça benefícios! Morar no bairro Saúde, em São Paulo, garante a seus moradores, além do conforto de ter tudo por perto, uma excelente qualidade de vida. A região conta com uma vasta área verde — onde se destacam o Parque Ibirapuera, o Zoológico, o Jardim Botânico, o Parque do Estado e o Simba Safari —, que garante a todos lazer ao ar livre. Além disso, tem infraestrutura completa, como ciclofaixas, muitas escolas, academias, clubes, comércio variado e uma ampla rede de transportes. Ou seja, um bairro que atende a todas as necessidades das pessoas que por lá residem. Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre essa região agradável e os benefícios que ele garante aos que escolhem morar nesse local incrível. Veja! Um pouco da história do bairro O bairro Jardim Saúde ou Saúde se situa em uma região nobre de classe média alta da cidade de São Paulo. No entanto, lá atrás — nos anos 1910 — era apenas um local muito simples, onde os tropeiros faziam parada. O local recebeu o nome Saúde devido à Igreja Nossa Senhora da Saúde, que começou a ser erguida em 1928. Antes, porém, existia a capela de Santa Cruz, que foi construída em substituição a uma cruz, onde as pessoas do local acendiam velas para as almas — ocasião em que o bairro se chamava Cruz das Almas. Por lá, existia uma ferrovia denominada Tramway de Santo Amaro, que circulava desde 1886. A ela se deve o desenvolvimento da região, pois fazia a ligação entre São Paulo e Santo Amaro. Funcionou até 1913, período em que foi substituída por linha de bonde. Características do bairro Saúde é um bairro de classe média alta, com uma renda per capta superior e um bom grau de escolaridade. Conta com cerca de 140.000 habitantes. Tem uma excelente infraestrutura com opções variadas de transportes, rede de comércio e diversidade de serviços. A região tem sido alvo de construtoras com variados empreendimentos imobiliários, ou seja, está bastante valorizada pelo setor imobiliário, principalmente pelo alto interesse e procura das pessoas por imóveis no bairro Benefícios de morar no bairro Saúde Um bairro pode ser considerado bom ou ruim pelo que oferece aos seus moradores, como transporte variado, opções de ensino, áreas de lazer, comércio abundante, entre outros. Sendo assim, podemos dizer que Saúde é uma excelente opção. Confira algumas das vantagens de morar nesse agradável local. Ótima localização O bairro Saúde situa-se na região centro-sul e é considerado um local privilegiado de São Paulo. Afinal, sua vizinhança é composta por excelentes distritos da zona sul, como Vila Mariana, Jabaquara e Chácara Inglesa, bem como por bairros importantes, como Moema, Ibirapuera e Campo Belo. Transporte à vontade O bairro conta com uma vasta variedade de transportes, como metrô (teve a primeira linha experimental no Brasil, que foi inaugurada em 18 de setembro de 1972, e circulava entre as estações Saúde e Jabaquara) e linhas de ônibus. Também apresenta excelente acesso por sua localização privilegiada a outras regiões de São Paulo, como Ibirapuera, Terminal Jabaquara, Vila Mariana, Moema etc. Ensino com muitas opções Com excelentes alternativas, desde a educação infantil, no bairro Saúde há diversidade de colégios. Entre eles, o Colégio Arquidiocesano, o Lumem, o Colégio Nossa Senhora do Rosário, o Avicena, o Santa Amália, entre outros. Conta também com muitas opções de ensino superior, como as faculdades IBGE Sudeste, Unip, Estácio/Radial, bem como a facilidade de acesso ao eixo universitário de Vila Mariana/Paulista. Lazer e alternativas esportivas Com uma localização privilegiada, o bairro tem por perto parques, como o Ibirapuera, que possibilita a prática de atividades físicas ao ar livre. Ótimo para quem gosta de caminhadas, corridas e ciclismo. Além disso, existem clubes como Helvética, Aquático do Bosque, Esporte Clube Sírio, Monte Líbano e Ipê. Todos colaboram com quem busca variadas atividades físicas, assim como uma boa rede de academias de ginástica e artes marciais. Comércio variado Um bairro com comércio variado é o que todos querem, não é mesmo? Poder sair de casa e ter tudo que se precisa bem próximo é muito confortável. É isso que o bairro Saúde oferece aos seus moradores: muita diversidade comercial. Podemos encontrar hipermercados, como o Wall Mart e o Carrefour, os shoppings Plaza Sul e Santa Cruz. Além disso, a
região conta com um poderoso comércio de rua, como o que encontramos na região da Praça da Árvore, que vai até a estação de metrô Saúde. A feira livre, situada à Rua Carneiro da Cunha, merece destaque. Não é qualquer bairro que conta com uma feira desse tamanho. É considerada a maior de São Paulo em extensão, com seus 1069 metros. Muitos bares e restaurantes Poder sair com amigos ou familiares no mesmo bairro que moramos é outro conforto incrível. O bairro Saúde também proporciona isso aos seus moradores. O local é repleto de barezinhos e bons restaurantes. Exemplos disso são o Charles Pizza Grill, o Brazeiro Galeto, Esfiha Imigrantes e muitos outros. Qualidade de vida Quem é que não deseja ter uma vida tranquila, não é mesmo? Morar bem é uma das maiores exigências das pessoas. O bairro Saúde tem isso: garante uma excelente qualidade de vida para quem opta por morar na região. Com suas inúmeras áreas verdes, possibilita que as pessoas façam atividades físicas ao ar livre com a segurança que desejam. Disponibiliza aos moradores opções, como as ciclofaixas e academia ao ar livre. Não é à toa que as pessoas estão a cada dia mais interessadas pelo local. Além disso, garante os principais serviços por perto, como transporte, escolas, faculdades, mercados, hospitais, academias, bancos, bares, restaurantes e muitas mais. Como você conferiu neste post, existem muitas vantagens em morar no bairro Saúde. O que todos buscam, na verdade, é um local que ofereça facilidades para termos tudo o que necessitamos por perto para uma vida confortável, saudável e feliz. Você tem interesse em morar nesse bairro fantástico? Acesse, então, o site da Moving Imóveis, que nós ajudaremos na sua busca pelo imóvel dos sonhos. ,Saúde /Zona Sul /Saúde Saúde Bem-vindo ao distrito Saúde Este distrito situado na Zona Sudoeste abrange os bairros de: Chácara Inglesa Mirandópolis Parque Imperial Planalto Paulista São Judas Saúde Vila Cruzeiro do Sul Vila do Bosque Vila Monte Alegre História: Distrito Saúde O Bosque da Saúde, ou simplesmente Saúde ou Jardim da Saúde, era, nos primeiros tempos de São Paulo, apenas parte de um caminho onde os tropeiros faziam a parada. Já no século XVIII existia na prefeitura um local chamado Cruz das Almas – por haver uma cruz onde se acendiam velas e eram colocadas imagens de santos em homenagem aos mortos. Conta-se que no local dois irmãos tropeiros foram assassinados por ladrões. Em 1910 em Cruz das Almas foi erguida a Capela de Santa Cruz ( ente as ruas Santa Cruz e Domingos de Morais). Sete anos mais tarde a capela foi elevada à condição de paróquia sob a invocação de Nossa Senhora da Saúde. Em 1928 Iniciou-se a construção de uma grande igreja. No inicio do século XIX, a prefeitura reservou uma grande área denominada Bosque da Saúde Tal bosque passou a ser frequentado pelos paulistanos nos fins de semana para piqueniques. No seu interior havia bancos de jardim, bares e até um parque de diversões para as crianças. Em 1930 o bosque foi dividido; dez anos mais tarde a Companhia City (responsável pela urbanização e loteamento dos bairros mais caros de São Paulo, entre eles o Jardim América) loteou e arruou um área vizinha, que foi chamada Jardim da Saúde. Em 1947, a prefeitura deu os primeiros nomes às ruas do bairro. Nascia também por essas décadas a Vila do Bosque. O crescimento e o desenvolvimento do bairro aconteceram então, e a partir dos primeiros anos da década de 1970 o progresso se instalou trazendo grandes edifícios e um comercio pujante ao bairro. Em 14 de setembro de 1974, o bairro foi um dos primeiros a ser atendidos pelo Metrô de São Paulo. Isso acabou servindo como elemento propulsor da procura por imóveis na região, bem como do aumento do comércio e do setor de serviços, o que torna um dos distritos com melhor infra estrutura para se viver e trabalhar na capital. Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos Editora: Senac São Paulo Autor: Levino Ponciano Site Fonte: SPBAIRROS Veja Mais: Todos os bairros da Zona Sul de São Paulo , Início Jardim da Saúde, Vila Santo Estéfano, Água Funda… Muitos Bairros, Uma História Disciplina USP: Disciplina USP: FLH0425 – Uma História para a Cidade de São Paulo: Um desafio Pedagógico Aluno (a): Jaqueline Rodrigues de Lima Docente responsável: Antonia Terra Calazans Fernandes Finalidade Pretendemos traçar alguns paralelos entre a formação dos bairros: Jardim da Saúde, Vila Santo Stéfano e Água Funda pertencentes ao Distrito do Cursino, Zona Sul de São Paulo. Tentar compreender o fenômeno da multiplicidade de formas de ocupação que caracteriza áreas tão próximas geograficamente, mas tão diversas em termos sociais e econômicos. Os moradores do Jardim da Saúde orgulham-se em morar em um bairro planejado nos moldes da Cia. City, a mesma que planejou os Jardins, ou seja, se orgulham em morar em um bairro Modelo, com um elevado numero de praças, composto por casas espaçosas e com jardins, com ruas arborizadas e tranqüilas. Os bairros vizinhos: Vila Santo Stéfano e Água Funda (e outros que compõe este Distrito), possuem uma ocupação irregular, com favelas e população mista, ou seja, casas de classe média dividem espaço com casas populares. O Jardim da Saúde, um bairro que possui uma Associação de Moradores desde o Ano de 1945 tem sua própria história, contada oficialmente através de livro e publicações em jornais locais e de projetos de História Oral. Mas e as adjacências? Propomos como ferramenta didática, uma tentativa de delinear brevemente esta História do Jardim da Saúde, mostrar como ela é contada, questioná-la, e ensaiar uma tentativa de elaboração da História das suas circunvizinhanças. Levando em consideração o contexto de expansão da ocupação da cidade de São Paulo, no qual estes bairros estiveram inseridos. Fundamentação Vários Bairros, Porque apenas Uma História? Sou moradora do Jardim da Saúde desde que nasci. E algo sempre me chamou a atenção: uma certa divisão que havia no bairro. Divisão não física, mas socioeconômica. Na verdade a divisão é física sim. Explico. Morei os primeiros dez anos de minha vida na mesma casa, mas a minha família teve que se mudar, pois o terreno que havia ao lado de nossa casa foi vendido e ali foi construído um prédio. O período de obras foi terrível. Era muito barulho, o dia inteiro. Quando a obra chegou ao fim pensamos que o sofrimento havia acabado. Ledo engano. Viver naquela casa havia se tornado um pesadelo, pois o prédio ficava entre nós e o Sol. A casa ficou fria, escura e as roupas não secavam pois não batia nem brisa. A opção era nos adaptarmos àquela situação, ou nos mudarmos. Optamos por mudar. Mudamo-nos para exatos 500 metros para o lado, ou para duas ruas acima. Trouxe esta breve lembrança de minha infância, pois ela possui um fato que se encaixa perfeitamente com o que pretendo começar a tratar: A divisão burocrática dos bairros que compõe o Distrito do Cursino. Oficialmente este distrito é dividido em 11 bairros: Água Funda, Bosque da Saúde, Brasilino Machado, Jardim Previdência, Jardim da Saúde, Jardim São Savério, Vila Brasilina, Vila Firmiano Pinto, Vila Gumercindo, Vila Moraes, Vila Santo Stéfano.[1] Mas havia, como é provável que haja em outros distritos também, uma confusão entre os moradores (principalmente nos que moravam entre os bairros) para definir em qual bairro exatamente morava. Usualmente, dizíamos que morávamos no “Jardim da Saúde”, pois assim o críamos. Mas recebíamos correspondências com os mais diversos bairros em nosso endereço: Vila Santo Stéfano, Bosque da Saúde, Saúde, Jardim da Saúde… Quando nos mudamos, descobrimos enfim o bairro que em oficialmente morávamos: “Vila Santo Stefano”. Este é o ponto onde queria chegar. Lembro-me que não gostei de ter que morar na vila sei-lá-oque! Primeiro porque ninguém conhecia, e eu tinha que explicar onde ficava, segundo quando eu dizia que morava no
Jardim da Saúde, sempre ouvia algum bom comentário, que eu geralmente não entendia o porquê, pois a minha rua nem era tão “legal” quanto falavam que o bairro era. O poder público desmembrou bairros antigos e surgem novas denominações que mascaram as tradicionais.[2] Este acontecimento me veio à memória quando li o trecho acima da historiadora Raquel Glezer e decidi que, tentar compreender um pouco mais sobre a História do lugar onde sempre vivi, seria o meu trabalho final. Minha idéia inicial montar uma ferramenta didática que fizesse com que os alunos pensassem de uma forma critica o lugar em que viviam e as suas disparidades, que cria eu, eram antigas, pois estavam nas minhas mais remotas lembranças. Logo que iniciei a pesquisa percebi que a tarefa não seria fácil. Fui buscar na única biblioteca publica que possuímos, localizada na esquina da Avenida Cursino (a mais conhecida da região) com a Rua José Clovis de Castro, documentos da História do Bairro. Fui informada que no setor de pesquisas havia uma pasta chamada “História do Bairro Jardim da Saúde”, com duas cópias do livro de Alcina Ferreira Jorge, O Bairro do Jardim da Saúde. “História dos bairros de São Paulo. Prefeitura Municipal- Secretaria de Educação e Cultura- Departamento de Cultura. 1970. 73p. Após ler o livro e toda documentação (recortes de jornais locais com uma breve história do bairro, documentos da associação de moradores, e memórias, informes publicitários e outros), algumas questões se apresentaram de forma eloqüente a mim, uma delas foi: [1] Ver Mapa contido no Anexo 1. [2] GLEZER, Raquel, Chão de Terra e outros ensaios sobre São Paulo, p. 22. Todos os relatos eram recheados de imagens romantizadas do bairro, a começar pelo livro da sra. Alcina, no qual, muitos dos outros relatos se baseavam. E a sua origem era nas “2 glebas de 700.000 metros quadrados cada uma” adquiridas em 1921 estava em todos – Uma área que compreenderia os atuais bairros da Saúde, Bosque da Saúde, Praça da Árvore, o Jardim da Saúde e suas adjacências e ainda parte da Vila Mariana e da Santa Cruz. Mas após expor esta origem tão grandiosa (Sete mil acres), os relatos se restringiam e retratavam apenas o que se referia ao Jardim da Saúde tal qual ele é hoje.[3] Para mim havia um vazio, pois iniciava com a grandiosidade dos “sete mil acres” (ou 1.400.000 m2) e terminava relatando um espaço geograficamente muito menor. Deixava-se de fora da história os bairros adjacentes. Mas isto, eu logo compreendi o porquê. Esta é uma história contada pelos moradores do “Jardim da Saúde” que havia sido planejado pela Cia City, ou seja, pelos moradores do bairro de classe média alta, e não pelos moradores da área de ocupação irregular, que com as reestruturações organizacionais dos distritos feita ao longo dos anos pela Prefeitura haviam se tornado outros bairros: como a Vila Santo Stefano, a Vila Moraes e outros. Cheguei a duas conclusões: A primeira foi que portanto, daquela região toda que constava nos relatos, apenas uma (o Jardim da Saúde) possuía algum tipo de memória estruturada. E a segunda, era que a separação entre o Jardim da Saúde e os outros bairros não era apenas socioeconômica, mas também física, onde terminava a área que era composta pelas grandes casas, onde acabava as arvores, acabava também o Jardim da Saúde. A questão é: as crianças que estudam nas escolas públicas do próprio Jardim da Saúde (como a E.E. Raul Fonseca que foi base de um laboratório vivo promovido pela Fapesp em conjunto com a Escola de Comunicação e Artes da USP[4]), não moravam especificamente no Jardim da Saúde, mas sim em seus bairros adjacentes, pois é difícil imaginar que pessoas que morem em casas de alto padrão, estudem em escolas publicas. É claro, não podemos generalizar, mas com certeza o número famílias pobres no Jardim da Saúde é baixo, logo o numero de crianças que lá moram, estudam em escolas publicas também o é. É o caso do relato pessoal de minha infância que fiz acima, há uma certa confusão acerca dos limites exatos sobre onde começa um bairro e termina outro.[5] No dia a dia, esta é uma informação que não faz grande diferença, pela proximidade dos bairros, mas no “imaginário” das pessoas, fazer parte de um bairro, onde a qualidade de vida é considerada melhor (e verdadeiramente o é) faz sim diferença, mesmo que seja um alento psicológico. [3] Ver mapa dos limites do bairro do Jardim da Saúde no Anexo 2. [4] Ver http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=660&bd=1&pg=1&lg= [5] Pesquisei em diversos sites da prefeitura e não encontrei mapas, ou algo que o valesse, que delineasse exatamente quais ruas compõe cada bairro. jardim da saúde 1 Imagem acima – Foto da rua Oscar Bressani – Jardim da Saúde – 2010. O que pretendo, com esta proposta pedagógica não é fornecer ao aluno ferramentas para distinguir em qual bairro mora, e assim imaginar que ele vá perceber a sua realidade de uma perspectiva critica a partir desta simples e irrelevante informação. Mas sim, estudar conjuntamente com eles (porque essa é uma história ainda não escrita) através de projetos de pesquisa com fontes orais (entrevistas a moradores), levantamento de fotos, jornais e outros tipos de documentação que mostrem a eles o caráter mutável da cidade e da própria sociedade, utilizando o lugar onde ele vive, se diverte, namora, enfim, utilizando o seu espaço, que não necessariamente se encerra nos limites de um mesmo bairro. Mas, penso que será de pouca serventia se a pesquisa se fechar em: como era este “bairro” há x anos atrás, a proposta não é apenas lembrar como o bairro foi, mas é também lembrar como o bairro foi, e como ele é, e as mudanças continuam ocorrendo, trabalhar com os contextos que influíram diretamente para formar o mundo no qual estes alunos vivem, e também trabalhar com os conceitos de Memória e História. O Jardim da Saúde “A segregação – tanto espacial quanto especial – é uma característica importante das cidades. As regras que organizam o espaço urbano são padrões de diferenciação social e de separação. variam cultural e historicamente, revelam os princípios que estruturam a vida publica e indicam como os grupos sociais se inter-relacionam no espaço da cidade”.[6] Com base nos esclarecimentos já feitos, podemos iniciar a proposta inicial que era compreender o fenômeno da multiplicidade de formas de ocupação que caracteriza áreas tão próximas geograficamente, mas tão diversas em termos sociais e econômicos. Iniciemos então com um relato sobre o Jardim da Saúde[7]. Há muito considerado o bairro mais famoso e saudável de São Paulo, o Jardim da Saúde era um imenso e agradável Jardim. Ruas largas se abriam em seu corpo e, nos arredores fileiras de arvores davam charme e característica residencial a região. Ali o ar era mais puro e a vida, tranqüila e cheia de paz. Com o passar dos anos, a população da cidade de São Paulo aumentou e a expansão demográfica tornou-se uma realidade. O barulho do centro da capital, a poluição, trouxeram algumas pessoas ao bairro do Jardim da Saúde. Os primeiros a chegar foram atraídos pelas oportunidades das vendas, muito vantajosas. Assim surgiram em São Paulo os primeiros movimentos de um bairro que prometia ser grande. E cumpriu a promessa, ultrapassando a marca dos 300 mil habitantes. Continuando, mais abaixo no mesmo documento fala-se da criação da Associação de Moradores do Bairro: Aproximadamente em 1939 o jardim nasceu dentro da comunidade de São Paulo, na condição de bairro. A partir daí, rumou para um crescimento impressionante. A população aumentava no local, mas ainda havia problemas como falta de luz nas ruas, calçamentos e condução, entre outras coisas. Assim, um grupo de moradores se reuniu e resolveu formar uma sociedade – Amigos do Bairro do Jardim da Saúde – a fim de buscar soluções aos problemas locais. A presença desta entidade foi imprescindível para o progresso da região. Ainda no mesmo documento, o autor fala do c
omercio irregular: Definido como ‘zona 2’, expressão que designa áreas tipicamente residenciais, o Jardim da Saúde possui um comercio irregular. Porque escolhi trechos deste documento especificamente dentre todos os outros documentos localizados? É provavelmente um relato dos anos 1980, já que o autor não cita o tombamento que os moradores estavam pleiteando. O interessante: Ele trata de quatro aspectos muito relevantes: [6] Caldeira, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros – Crime, segregação e cidadania em São Paulo. SP: Editora 34: Edusp 2000. Pag. 211. [7] Anexo 3 – Este é um relato de um jornal não especificado sobre o Jardim da Saúde – Encontra-se na Hemeroteca da Biblioteca Amadeu Amaral – Pasta História do Bairro Jardim da Saúde. 1) Realça de forma romantizada o lindo bairro, com suas áreas verdes, e ruas largas, típicas de bairros planejados. 2) Insere a ocupação do bairro dentro de um contexto mais amplo paulista, a expansão das fronteiras populacionais que ocorreu na cidade de São Paulo no século XX, e o comum fenômeno: primeiro chegavam as pessoas e depois a infra-estrutura (água, luz, rede de esgotos, etc.). 3) A criação da Associação de moradores do bairro em 1945, segundo alguns relatos uma das mais antigas de São Paulo. A criação desta associação transformou definitivamente a estrutura do bairro, pois com os moradores organizados havia uma maior pressão sobre o poder publico para garantir infra-estrutura, transportes, asfaltamento de ruas, e em 1943 foi sancionado o Decreto-Lei nº 206, que instituía a nomeação de ruas (pois estas ainda eram designadas por números). 4) O último aspecto que destaco neste documento se insere em um contexto muito mais amplo, a definição do tipo de zoneamento do bairro. O jornal informa que o bairro esta localizado em uma área definida como “zona 2”, o que significa que esta é uma área exclusivamente residencial. Mas atenta para o fato de que mesmo havendo esta definição de zoneamento existe um pujante comércio, principalmente na Av. Cursino. O anexo 4 é uma publicação da Associação de Moradores do Jd. da Saúde, intitulada “Qualidade de Vida”. Nela encontramos uma reivindicação de alteração do zoneamento de “zona 2” para “zona 1” que por sua vez significa zona exclusivamente residencial de baixa densidade, segue um trecho do Jornal: “Nossa cidade cresce rápida e desordenadamente. O índice de área verde por habitante é extremamente baixo. A qualidade de vida é sofrível. Poluição e congestionamento são palavras que vivenciamos diariamente. Dentro desse caos há um paraíso. Nosso bairro, milagrosamente, sobreviveu a essa invasão do concreto. Temos áreas verdes, ruas tranqüilas, pouquíssimo transito e pouca poluição. O mais espantoso é que estamos dentro de São Paulo, rodeados de absurdos. Infelizmente, estamos em situação de risco, pois a atual lei de zoneamento do bairro não nos protege contra esse tipo de crescimento desordenado. Por ora, estamos amparados pelo tombamento de caráter apenas provisório. Torna-se portanto, imprescindível, a alteração do zoneamento do bairro, passarmos de Z2 para Z1, o que nos deixaria, definitivamente, protegidos.”[8] [8] Anexo 4 – “Qualidade de Vida” – Uma publicação da Associação de Moradores do Jardim da Saúde. jardim da saúde 2 Imagem Acima – Foto da Rua Frei Rolim – Jardim da Saúde – 2010 – Apenas um exemplo das “ruas calmas” e arborizadas. Raquel Glezer faz um fabuloso comentário sobre a questão que estamos tratando: As transformações, mesmo quando acompanhadas em seu desenvolvimento, aparecem como surpreendentes para os habitantes mais antigos. De certa forma, contribuem para a sensação de alheamento e desligamento da vida urbana[9]. O jornal fala que este bairro é um paraíso frente ao caos paulista, por este motivo a organização para defendê-lo. Em 1996, após um longo processo de reivindicação dos moradores[10], representado pela Associação do Bairro, O Jardim da Saúde foi tombado pelo patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Estado de São Paulo, abaixo consta parte da resolução[11]: “RESOLUÇÃO Nº 16 / CONPRESP / 2002 O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – CONPRESP, no uso de suas atribuições legais e nos termos da Lei nº 10.032, de 27 de dezembro de 1985, [9] GLEZER, Raquel, Chão de Terra e outros ensaios sobre São Paulo, p. 22 [10] Anexo 5 – [11] http://www.amjs.org.br/resolucaotombamento.htm alterada pela Lei nº 10.236, de 16 de dezembro de 1986, e de acordo com a decisão da maioria dos Conselheiros presentes à 271ª Reunião Ordinária, realizada em 27 de agosto de 2002, e CONSIDERANDO as adequadas condições de implantação no terreno e de concepção urbanística do bairro do Jardim da Saúde, explicitadas no projeto do engenheiro e urbanista Jorge de Macedo Vieira, consolidadas através de um processo de ocupação equilibrado e harmônico, revelando valor urbanístico herdado dos padrões de bairros-jardins introduzidos no Brasil pela Companhia City, a partir da segunda década do século XX; CONSIDERANDO que a localização do loteamento do Jardim da Saúde e o momento em que foi implantado enquadram-no num processo de ocupação de áreas suburbanas e rurais da cidade de São Paulo, que se intensificou a partir da década de 1920, configurando um espaço urbano com valor histórico e referencial do processo de urbanização da periferia paulistana, relativamente ao centro histórico e à faixa de bairros tradicionais próximos ao centro (Brás, Bexiga, Campos Elíseos, Luz, etc.); CONSIDERANDO que a associação entre sua concepção urbanística e o processo de ocupação, consolidado e ainda preservado até o momento, expressam um valor ambiental, raro nos loteamentos dessa categoria e na região onde se implantou; e CONSIDERANDO que o conjunto de áreas verdes, presentes em espaços públicos e lotes particulares, associado às características urbanísticas e ambientais já descritas, apresenta valor paisagístico; RESOLVE: Artigo 1º – TOMBAR na área do JARDIM DA SAÚDE, localizada no Distrito do Cursino, Subprefeitura do Ipiranga, por seu valor urbanístico, histórico, ambiental e paisagístico, os seguintes elementos constitutivos da paisagem urbana, conforme o contido no Processo nº 1996-0.034.799-9…” O bairro estava tombado, mas para os moradores não se sentiam totalmente protegidos da ocupação desordenada. Por este motivo, continuaram na campanha para alterar o tipo de zoneamento. Esta reivindicação foi atendida no ano de 2002 com a aprovação do plano diretor regional do Ipiranga.[12] A preocupação dos moradores do Jardim da Saúde com a verticalização, se deve ao fato do grande numero de prédios que começaram a ser construídos em meados da década de 1980, mas que se acentuou a partir da década de 1990. Na imagem abaixo temos dimensão do fenômeno: [12] No anexo 6, consta um novo mapa com informações sobre o tombamento o novo zoneamento. jardim da saúde 3 Nesta imagem que apresenta parte do bairro do Jardim da Saúde, temos dimensão visual do que já tratamos. Há uma grande quantidade de arvores e praças no bairro, as ruas têm uma composição harmônica, foram planejadas para evitar transito, e nas áreas marcadas existem: 1) Conjunto de prédio construído a partir da década de 1980. 2) Hipermercado construído no fim da década de 1980. 3) Shopping Center inaugurado em 1994. 4) Megaloja de material de construção inaugurada no inicio dos anos 2000, porém, como o limite do bairro neste ponto é a Avenida Abrão de Morais, a loja está situada formalmente fora do bairro. Sobre o processo de verticalização que ocorreu na cidade de São Paulo a partir da década de 1960, temos uma esclarecedora análise feita por Raquel Glezer: A partir dos anos 1960 a transformação teve início: violenta exploração demográfica, adensamento vertical em todas as regiões criando um sky-line recortado e agressivo em toda a cidade e valorização das propriedades imo
biliárias deslocando parte dos habitantes para novas áreas. (…) a construção de grandes viadutos e avenidas de fundo de vale, acelerando a destruição das áreas verdes; e a invasão das várzeas dos córregos, ribeirões e rios.[13] . [13] GLEZER, Raquel, Chão de Terra e outros ensaios sobre São Paulo, p. 20 Vila Santo Stefano e Água Funda – Bairros com História. Se no Jardim da Saúde os moradores conseguiram frear a invasão dos prédios através do tombamento e da mudança de zoneamento do bairro, as suas adjacências por não terem as mesmas características físicas e tampouco a sua organização social (moradores associados), foram transformadas nos últimos dez anos em um imenso canteiro de obras. Não apenas prédios são construídos. Em praticamente todas as ruas dos bairros da Água Funda, Vila Santo Stefano há uma obra. Algumas casas são reformadas, outras demolidas para darem espaços a grandes prédios. Este fenômeno se deve a diversos fatores: Proximidade desses bairros a um eficiente meio de transporte, que é o Metro através das estações São Judas, Saúde, Praça da Arvore na linha azul e Imigrantes na Linha Verde. Proximidade à Rodovia dos Imigrantes e Bandeirantes. Através da avenida Jabaquara, Rua Domingos de Moraes, possui fácil acesso à Avenida Paulista, através da Avenida Ricardo Jafet e Av. Cursino fácil acesso ao Ipiranga. O que não quer dizer que a região esteja distante do trânsito, muito pelo contrário. Estimulo do governo federal para construção de moradias, e a facilitação de acesso ao crédito que ocorreu na segunda metade desta década e que está em franca expansão. Além do crescimento da renda familiar. Proximidade a zonas de lazer: Zoológico, Jardim Botânico, Museu do Ipiranga, Shopping’s Center’s, grandes hipermercados, grande comercio, grande numero de escolas particulares e publicas. Além é claro, que fazerem parte das adjacências do Jardim da Saúde que possui um considerável número de praças. jaqueline4 Foto acima – Rua Calógero Cália (paralela à Rua Elisa Silveira ultima rua do Jardim da Saúde), no Bairro da Vila Santo Stéfano. Este é um bairro de casas mistas, ou seja, possui grandiosas casas ao lado de casas simples, mas a preponderância são casas de classe média. Ao fundo nota-se a construção de um elevado edifício no bairro da Saúde. jardim da saúde 5 Acima Foto tirada da rua Calógero Cália, esquina com a Rua Arthur Baptistucci. Ao fundo um grandioso prédio em fase de construção. Abaixo vista da Rua Arthur Baptistucci. jardim da saúde 6 Inicialmente já comentei que estes bairros fazem divisa com o Jardim da Saúde, Mas que a ele pouco se assemelham. Na Vila Santo Stéfano e no Bairro da Água Funda, não há biblioteca pública ou qualquer centro de documentação publica equivalente. Não há associação de moradores ou qualquer forma de livro ou documento que conte sua história, o seu processo de ocupação. Portanto teríamos que começar do zero e contar com a memória dos moradores mais antigos para iniciar esta tarefa. Consta em “outras referencias informações de cada morador que contribuiu para começarmos a formular idéias acerca da ocupação da Vila S. Stefano e da Água Funda. Como já mencionei, estes bairros ficam próximos ao Zoológico e ao Jardim Botânico, ambos estão localizados na Miguel Stefano, uma grande avenida que percorre desde o bairro da Saúde até a Água Funda. Há algum tempo, quando passava de ônibus pela Avenida Miguel Stefano, um pouco antes de chegar no Zoológico eu reparei em algo que nunca antes havia notado. Existia no local o que parecia ser uma fabrica. Como aquela dos Matarazzo, ou as que existem na Mooca, feitas de “tijolinho laranja”. Os muros eram altos e eu não tinha uma visão completa do que viria a ser aquele aglomerado de chaminés. Questionei alguns conhecidos (inclusive minha mãe que mora no bairro há mais de 30 anos) e eles não se recordavam o que viria a ser aquele local. Não consegui qualquer informação, e logo a curiosidade passou. Porém, quando eu tomei conhecimento da história do Jardim da Saúde, comecei a questionar, como um lugar tão grande e tão próximo não poderia constar nas memórias de nenhum morador? Reiniciei minha busca, na esperança de que quando descobrisse o que havia sido aquela antiga “fabrica” a história da Vila Santo Stefano e da Água Funda, começaria a existir. Eu trabalho em um escritório de uma construtora localizada no bairro do Jardim da Saúde, ela foi fundada por um italiano há 52 anos atrás. E desde a fundação da empresa o seu proprietário, Cosimo Cataldo, mora no bairro. Imaginei que ele seria a pessoa certa para me falar algo sobre aquela “fabrica”. Porém, ele também não se lembrava de ter havido uma fabrica na Av. Miguel Stefano. Mas, por sorte uma funcionaria da empresa (Márcia L. S. Oliveira) ouviu os meus questionamentos e me informou finalmente o que viria a ser aquele enorme conglomerado de chaminés e torres que apareciam por trás dos muros. Era a Siderúrgica Aliperti. A principio este nome nada me disse. E então ela me contou a história que sabia: Seu pai havia trabalhado mais de 20 anos na Aliperti (mais ou menos entre 1960 e 1980), e eles moravam na Água Funda, nas proximidades da Siderúrgica e depois se mudaram para a Vila Morais, quando seus pais se separaram. As suas lembranças acerca do bairro eram poucas, mas ela me disse que no bairro não havia prédios e que as casas viviam sujas pelo pó preto que a siderúrgica espalhava pelo ar, e que se lembrava de muitas coisas que a mãe contava: Como funcionários que morriam em decorrência do trabalho, pela constante inalação da fuligem, morriam presos nas maquinas ou caiam nos “caldeirões” que preparavam o ferro, o seu pai havia morrido em decorrência de complicações de saúde ocasionadas pela constante inalação da fuligem. Haviam greves que mobilizavam os funcionários. A Aliperti havia construído uma escola para os filhos dos funcionários e uma paróquia. E a mais interessante informação: A Aliperti possuía uma Vila nos arredores da sua propriedade. E existiam pensões que abrigavam os trabalhadores que eram trazidos de outros estados para trabalhar na siderúrgica. Informou-me que não imaginava qual seria a data aproximada da fundação da fabrica, mas disse que tinha um tio que havia trabalhado na Aliperti por quase 30 anos e que com certeza poderia me dar maiores informações. Entrei em contato com o tio da sra. Márcia Oliveira, um senhor chamado José Marques Guimarães, que atualmente mora na cidade de Itajubá, em Minas Gerais. Por telefone ele me forneceu valiosas informações para a compreensão do processo de formação destes bairros. Foi contratado em Junho de 1961 para trabalhar na Siderurgica Aliperti, é natural de Minas Gerais, e muitos trabalhadores eram trazidos deste estado para a Aliperti porque eram mão de obra especializada, mas também vinha um grande numero de funcionários de Minas para serviços mais “braçais”, sem grandes qualificações. O seu pai possuía um comércio na Avenida Miguel Stefano, próximo à siderúrgica e era lá que ele trabalhava antes de ser contratado pela Aliperti. Todo o comercio do bairro girava em torno da fabrica. Em 1961 ela já era antiga (da década de 1930) e estava em expansão e adquiria muitos equipamentos da Alston. Questionei sobre a tal vila que a sua sobrinha havia comentado, e ele me informou que ela realmente existia e que se situava onde hoje atualmente é o bairro da Água Funda, chamava-se “Vila Parque Calabrês” e que também a Aliperti havia construído uma escola chamada: Valentin Gentil para os filhos dos funcionários estudarem. Lembrou-se ainda do nome dos quatro irmãos, descendentes de italianos que fundaram a Aliperti, eram eles: José, o presidente da siderúrgica que conseguiu recursos para a expansão da fabrica, Domingos cuidava da parte burocrática, Afonso da parte administrativa e Alexandre da parte operacional era o mais querido dos funcionários pois estava sempre entre eles. jardim da saúde 7 Foto tirada
no Bairro da Agua Funda 2010 – em uma rua que circunda a Aliperti, com o nome de um de seus fundadores, Alexandre Aliperti 1904 – 1976. Disse ainda que contavam uma história sobre da Aliperti, que ela havia sido fundada próximo à Revolução de 32 e que esta “guerra” (como ele próprio intitulou) havia contribuído muito para o aumento da produção, logo o aumento do numero de funcionários e crescimento da ocupação das suas adjacências. Falou sobre as greves que sua sobrinha havia comentado, disse que pelo menos após a sua entrada, elas eram poucas e eram organizadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos e não tinham total adesão. Os funcionários tinham bom relacionamento com os donos. E se lembra que as greves eram mais para solicitar maior segurança no trabalho, pois existiam funcionários que morriam no exercício da função, segundo sua visão, porque eram descuidados, ou se suicidavam, como o caso do funcionário que se jogou a caçamba de aço derretido, mas que realmente haviam muitos funcionários que ficavam doentes e chegavam até a morrer em decorrência da constante exposição ao “pó” e ao calor, ficavam surdos pois o barulho era muito alto. Com o passar do tempo a fabrica começou a investir mais em segurança dos trabalhadores, e na segurança patrimonial, contratou um homem que diziam era reformado da policia, era chamado de “Capitão”, e murou o seu entorno. jardim da saúde 8 Imagem panorâmica da siderúrgica Aliperti e do que bairro que cresceu em seu entorno, a área verde corresponde ao começo do Jardim Botânico. Imagem panorâmica da siderúrgica Aliperti e do que bairro que cresceu em seu entorno, a área verde corresponde ao começo do Jardim Botânico. jardim da saúde 9 jardim da saúde 10 jardim da saúde 11 As duas fotos acima e a imagem abaixo retratam o mesmo local. Porém uma é imagem de satélite e as outras foram imagens tiradas no ponto demarcado abaixo. jardim da saúde 12 O senhor José se aposentou em 1986, como chefe de setor, e voltou morar em Minas Gerais. Francisco Ferreira, atualmente vive na cidade de Diadema, mas possui um comércio na Rua Calógero Calia, diz que foi funcionário da Aliperti de 1978 a 1979. Fala que a empresa possuía mais de mais de 5 mil funcionários que se dividiam em 3 turnos, e todos moravam na Água Funda. Eram 3 dias de pagamento por semana (quarta, quinta e sexta feira), e as filas para receber eram enormes. As feiras do bairro pareciam formigueiros pela quantidade de pessoas que circulavam, os comércios eram muitos e viviam sempre cheios, mas após a derrocada da siderúrgica o bairro decaiu junto, o comércio diminuiu e esvaziou, o bairro empobreceu. Ainda há um comercio, mas segundo ele, nada comparado ao que era antes. As histórias trágicas envolvendo a siderúrgica não são poucas. Após entender sobre o que eu estava questionando, minha mãe se lembrou da fabrica. E disse que um irmão de meu pai trabalhará lá mas que tivera que sair da empresa e voltar para o nordeste pois havia adquirido problemas pulmonares. Percebi através destes depoimentos que contar a história da Siderúrgica Aliperti, era contar a história da ocupação dos bairros que hoje compreendem o Distrito do Cursino. A empresa se modificou, vendida talvez, e não possui disponível na internet, qualquer informação sobre sua história, apenas diz que possuiu 80 anos de mercado. Grande parte de suas dependências agora é ocupada pela empresa Gerdau, e parte ainda é da Aliperti que continua ativa, não sei se ainda continua sendo propriedade da família Aliperti. Todos os moradores, comerciantes com mais de 30 anos que conversei, contaram que se lembram da Siderúrgica, pois ou eles próprios ou familiares trabalharam lá. O senhor José Marques Guimarães, cuja história já relatei acima, também mencionou a existência desde a época que chegou a esta região de uma favela. A Favela da Imigrantes, como é conhecida hoje, fica na Avenida Abrãao de Morais que seguindo em direção ao centro se transforma na Av. Ricardo Jafet, e na direção do litoral na Av. dos Imigrantes. Foram construídos prédios do programa habitacional do “Cingapura”, porém, eles apenas beneficiaram parte da população e a favela continuou existindo atrás da “cortina” de prédios que tampam a visão de quem passa em direção à Av. dos Bandeirantes, em direção ao litoral ou ao centro. A trama da riqueza e da miséria, coladas lado a lado, se encontra de forma característica, em todas as regiões da cidade. Miseráveis, pobres, remediados, e ricos habitam a cidade, espalhados, dispersos e misturados pelo tecido urbano, em modo difícil de ser captado.[14] È exatamente este o contexto em que vivemos, o da segregação. Apenas 500 metros separam o Belo Jardim da Saúde da favela do Imigrantes. A convivência não é fácil. Os moradores reclamam da violência e associam a sua existência à existência da favela. Convivem nos mesmos espaços sociais. No supermercado, nas praças onde as crianças pobres vão brincar e dividem espaço com os moradores do bairro rico que vão fazer a sua caminhada diária. Na parte menos favorecida (principalmente Água Funda, mas também na Vila Santo Stéfano) sobram igrejas evangélicas, pequenos comércios, e bares. E existe ainda uma alta densidade populacional. Pelas palavras dos memorialistas, São Paulo possuía a feição de uma cidade em obras, passando por constantes remodelações, algo, que ainda hoje, guardadas as devidas diferenciações, permanece como uma de suas características[15]. O bairro continua se expandindo, as casas estão sendo reformadas, reconstruídas, estamos acompanhando o ritmo da cidade, mas e nossas crianças? Será que elas conseguem perceber a complexidade do meio em que vivem? [14] GLEZER, Raquel, Chão de Terra e outros ensaios sobre São Paulo, p. 22. [15] Santos, Carlos José Ferreira dos. Nem tudo era Italiano – São Paulo e Pobreza 1890 – 1915. São Paulo: Fapesp / Annamblume, 2003. Pag. 67 jardim da saúde 13 Foto tirada na Av. Miguel Stéfano no sentido Av. Abrãao de Moraes. À direita ao fundo parte do bairro da Água Funda e à esquerda o a favela Imigrantes e o Conjunto Habitacional Cingapura – 2010. jardim da saúde 14 Vista da Rua Prof. Roberto Mange no Bairro da Água Funda – 2010. Atividades Propostas Estas atividades podem ser utilizadas para classes de 5ª série do Ensino ao 3º Ano do Ensino Médio. A quantidade de escolas nos Bairros do Jardim da Saúde, Água Funda e Vila Santo Stéfano é considerável. A escola Valentin Gentil, citada pelo senhor José Marques Guimarães como tendo sido criada pela Siderurgica Aliperti ainda existe, mas é agora uma escola estadual. A proposta consiste em: Montar projetos de História oral com antigos moradores e comerciantes do bairro, seriam feitas entrevistas e estas seriam gravadas. As informações fornecidas seriam confrontas tanto entre si, quanto em comparação com a história da cidade São Paulo. Assim, o aluno não ficaria apenas com as informações contidas na memória destas pessoas. Mas partiria delas para montar um leque muito mais amplo. Estudar a história do local onde mora através de fotos recentes e antigas. Comparar as mudanças. Perceber que vive em uma sociedade de constante mutação, mas que tende a perpetuar algumas diferenças, como as diferenças sócias e econômicas. Montar projetos de redação sobre a relação do aluno com os espaços de convívio social no local onde ele mora. A rua em que vive, os parques que freqüenta (se freqüenta), onde joga bola, pode exemplo? Existem espaços de lazer? Se existem são suficientes? Preservados? A comunidade se organiza para exigir direitos frente ao poder publico? Quais são os melhores meios de organização, associação, manifestações, abaixo-assinado? Trabalhar estes pontos descritos tendo como base as informações contidas nestas paginas e nos arquivos anexos, mas não se restringir a ela, buscar outros pontos desta história que ainda não foram tratados, questões que permanecem, confrontar, perceber que duas pessoas podem ter opinião distinta sobre
o mesmo objeto. Por exemplo: o caso do senhor José Marques Guimarães, quando questionado sobre as greves, ele fez questão de deixar claro que a sessão que ele chefiava jamais entrou em greve. Porque? Porque estas greves se inserem em um contexto de greves de metalúrgicos que envolveu principalmente os trabalhos do Grande ABC (Santo André, São Bernardo, São Caetano), mas que a ele não se restringiu. A mídia retratava de forma perniciosa as greves e o governo reprimia seus lideres, o Presidente Lula foi um líder sindical. Porque este senhor (José) não participava das greves? Entrevistar um antigo morador não para ficar com a sua versão,mas para ir a fundo em cada resposta que ele der. Somo também todos nós, sujeitos e objeto da História, uma História de discursos. Entender assim os diferentes conceitos de História e Memória Para melhor esclarecer os conceitos de Historia e Memória, segue uma breve fundamentação baseada em um artigo de Ulpiano Bezerra de Menezes “A história, cativa da memória? Para um mapeamento da memória no campo das ciências sociais. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, v. 34, 1992, pag. 9-24. Para Ulpiano, a memória não é apenas um deposito de acontecimentos passados que podem e devem ser armazenados para seu “uso” ou observação no presente. Sendo “fluida” e “mutável”, a memória é controlada e direcionada segundo as necessidades e interesses do presente. Para provar essa afirmação ele utiliza como exemplo os objetos antigos guardados em museus. De forma que o valor contido no objeto muda de acordo com a época em que ele se situa, já que sem a utilidade que possuía no passado, o objeto apenas representa o período em que possuía serventia. Portanto, a memória assumindo a forma do objeto histórico ou de uma reminiscência, não é o passado cristalizado, concreto, mas sim uma interpretação desse passado através da ótica do presente. Também no sentido de confirmar essa afirmação ele mostra como o presente produz a memória e imagina a forma que isso afetara o futuro. Mas exatamente, o autor discute como o acumulo de objetos (em coleções ou museus) sem preocupação com a interpretação da presença deles em nossa época trará um penoso “trabalho” a quem no futuro, se propôs a estudá-los. Assim, se determina o papel do presente na função de organizador da memória e até mesmo de criador. Documentos Sugeridos Mapa contido no Anexo 1 – Mapa do distrito do Cursino. Através deste mapa pode-se tratar a mutabilidade da forma de administração dos bairros dentro do distrito. Mapa dos limites do bairro do Jardim da Saúde no Anexo 2. Qual a diferença entre fazer parte de um bairro como o Jardim da Saúde? Quem mora no Jardim da Saúde hoje, eles andam pelo bairro? Freqüentam as praças , shopping? Anexo 3 – Este é um relato de um jornal não especificado sobre o Jardim da Saúde – Encontra-se na Hemeroteca da Biblioteca Amadeu Amaral – Pasta História do Bairro Jardim da Saúde. Perceber a forma como o autor retrata a vida no bairro, o comércio. Porque não existe este tipo de fonte para os outros bairros? Anexo 4 – “Qualidade de Vida” – Uma publicação da Associação de Moradores do Jardim da Saúde. Com a organização dos moradores conseguiram ter força diante do poder publico, existe nos outros bairros alguma forma de organização? Se não, porque? Como criar uma? Anexo 5 – No anexo 6, consta um novo mapa com informações sobre o tombamento o novo zoneamento. Bibliografia Santos, Carlos José Ferreira dos. Nem tudo era Italiano – São Paulo e Pobreza 1890 – 1915. São Paulo: Fapesp / Annamblume, 2003. GLEZER, Raquel, Chão de Terra e outros ensaios sobre São Paulo, p. 22. http://www.amjs.org.br/resolucaotombamento.htm Caldeira, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros – Crime, segregação e cidadania em São Paulo. SP: Editora 34: Edusp 2000. Pag. 211. http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=660&bd=1&pg=1&lg= Alcina Ferreira Jorge, O Bairro do Jardim da Saúde. “História dos bairros de São Paulo. Prefeitura Municipal- Secretaria de Educação e Cultura- Departamento de Cultura. 1970. Outras Referências Moradores e ex-moradores entrevistados Cosimo Cataldo – Italiano – 80 anos – Mora no Jardim da Saúde há 50 anos – Aposentado. Márcia L. de S. Oliveira – 42 anos – Atualmente mora no bairro da Vila Moraes – Mas viveu toda a infância no Bairro da Água Funda – Ass. Administrativa. José Marques Guimarães – 73 anos – Atualmente mora em Itajubá / MG – Trabalhou 50 anos na Aliperti – Aposentado. Francisco Ferreira – 52 anos – Atualmente morador de Diadema – Tem um comércio na Vila Santo Stéfano – Comerciante. Maria das Neves Rodrigues Silva – 52 anos – Moradora da Vila Santo Stéfano há 30 anos – Cozinheira. ANEXOS Anexo 2 – Mapa do Jardim da Saúde Anexo 4 – AMJS Qualidade de Vida Anexo 5 parte 1 – Abaixo Assinado Tombamento Anexo 5 parte 2 – Abaixo Assinado Tombamento Anexo 5 parte 3 – Abaixo Assinado Tombamento Anexo 6 Novo mapa zoneamento JD Referencia Graduandos Anexo Tamanho Anexo-2-Mapa-do-Jardim-da-Saúde.jpg 408.2 KB Anexo-4-AMJS-Qualidade-de-Vida.jpg 498.37 KB Anexo-5-parte-1-Abaixo-Assinado-Tombamento.jpg 498.67 KB Anexo-5-parte-2-Abaixo-Assinado-Tombamento.jpg 543.34 KB Anexo-5-parte-3-Abaixo-Assinado-Tombamento.jpg 495.05 KB Anexo-6-Novo-mapa-zoneamento-JD.JPG 198.34 KB Trabalho Final.docx 23.38 MB Jardim da Saúde, Vila Santo Estéfano, Água Funda… Muitos Bairros, Uma História _ Lemad.pdf 5.87 MB Tags , Morar na Saúde Conheça este bairro de alta qualidade de vida, sua história, curiosidades, sua estrutura de transporte, lazer e muito mais botanico_entrada.jpgDistrito da Saúde O distrito da Saúde é uma região de classe média alta, com boa escolaridade e alta renda per capta. Segundo o censo de 2010 conta com 130.780 habitantes, equivalente a uma cidade do tamanho de Botucatu ou Bragança. Possui boa estrutura de transportes, fácil acesso às demais regiões de São Paulo e boa rede de serviços e comércio. Muito valorizada, a região tem sido objeto de vários novos empreendimentos imobiliários, devido à busca das pessoas por imóveis com boa localização e estrutura urbana. A Saúde é um dos melhores bairros para se morar em São Paulo. (ao lado foto do vizinho Jardim Botânico) HISTÓRIA Havia no sec. XIX uma parada de tropeiros denominada Cruz das Almas, devido existir ali uma cruz, local de peregrinação. Neste local foi construída, em 1910, a capela de Santa Cruz, onde é hoje as ruas Santa Cruz e Domingos de Morais. Desta capela originou-se a Igreja Nossa Senhora da Saúde, cuja construção iniciou-se em 1928. Com o tempo o local passou-se a ser denominado somente Saúde. Por esta região passava, desde 1886, a linha do Tramway de Santo Amaro, uma ferrovia de bitola estreita, que ligava São Paulo a Santo Amaro. Uma das suas estações, a do Encontro, situava-se onde hoje é a Estação São Judas. Esta ferrovia ajudou a desenvolver a região e funcionou até 1913 quando foi, parcialmente substituída por linha de bonde. Em 1925 inaugurou-se a linha de Bonde até a Praça da Árvore. O Bosque da Saúde No século XIX a prefeitura havia reservado uma grande área verde conhecida como Bosque da Saúde, local de lazer nos finais de semana. Esse bosque era uma faixa verde que tinha início na Praça da Árvore, descendo a região compreendida pela Av. Bosque da Saúde, cruzava o Riacho do Ipiranga onde formava várzeas com vários campos de futebol e sequia pela Ruas Ibirarema, Guararema, até o final da Rua Tiquatira, próximo à Av. do Cursino. Em 1930 essa região foi dividida e seus arredores aos poucos foram sendo loteados, nada restando hoje do que foi esse bosque além do verde de algumas praças.bosque_da_sa_de_antigo.jpg Localização e estrutura urbana O distrito da Saúde, ligado à sub prefeitura de Vila Mariana, abrange os bairros Chácara Inglesa, São Judas, Vila da Saúde, Vila Cruzeiro do Sul, Vila do Bosque, Vila Monte Alegre, Mirandópolis e Planalto Pau
lista. De localização muito estratégica, em linhas gerais pode ser delimitado pelas ruas/avenidas Luis Goes (em Mirandópolis), Bandeirantes, Afonso D’Escragnolle Tayay, Abraão de Morais e Loefgreen. Transporte Conta com boa estrutura de transporte e com fácil acesso às principais vias, como Av. Bandeirantes e o mini anél viário, Av. Abraão de Morais/Ricardo Jafet/Imigrantes, Av. Rubem Berta, Av. Indianópolis além do principal eixo que é a Av. Jabaquara/Domingos de Morais. Em 1974 passou a contar com a primeira linha de Metrô do Brasil. Sua localização estratégica permite fácil acesso aos recursos de regiões próximas, como a Vila Mariana/Paulista, Moema, Ibirapuera, Terminal Jabaquara, Aeroporto de Congonhas e também com acesso fácil ao ABC e litoral.metr_.jpg Educação O Bairro conta com várias escolas de educação infantil e colégios como o Avicena, Piramis, Santa Amália, Objetivo dentre outros além da proximidade de outros de destaque como o Colégio Arquidiocesano, Colégio N.Sa. do Rosário e Lumem dentre outros. De ensino Superior conta com as faculdades Unip, Estácio/Radial, IBGE Sudeste, tem fácil acesso ao eixo universitário da Vila Mariana/Paulista. Comércio e Serviços São muitas opções. Há os hipermercados como o Wall Mart e Carrefour, os Shoppings Plaza Sul (foto no alto da página) e o vizinho Santa Cruz, as mega lojas Telha Norte e Center Castilho, os sacolões, além do farto comércio de ruas, em especial na região da Praça da Árvore ao Metrô Saúde, com destaque para as lojas da Ultrafarma. Feira.jpgVale destacar a Feira Livre da Rua Carneiro da Cunha (foto ao lado), que aos domingos ocupa a região com seus 1069 metros lineares e mais de 188 barracas, sendo a a maior feira livre de São Paulo em extensão. A região conta ainda com vários restaurantes e barzinhos com destaque para o tradicional O Brazeiro Galeto, a pizzaria o Charles Pizza Grill, o Bar Legítimo, a famosa Esfiha Imigrantes e os barzinhos da região da Av. Abraão de Morais. botanico_entrada.jpg Lazer e Esporte Sua localização privilegiada o torna próximo de parques como o Ibirapuera e o Parque do Estado, com o Zoológico, Jardim Botânico e Simba Safari. (foto acima) Possui uma boa rede de ciclofaixas. Conta os clubes Clube Helvétia, o pequeno mas bem localizado Clube Aquatico do Bosque, e os vizinhos Esporte Clube Sirio, Monte Líbano, Ipê, o Centro Esportivo da PMSP no Ibirapuera. Há ainda uma boa rede de academias de esportes, artes marciais e fitness. S_o_Judas.jpgSantuário São Judas Tadeu O Santuário São Judas Tadeu é uma dos principais destinos de fiéis devotos em São Paulo. Hoje conta com o Santuário Novo, iniciado em 1963 e a paróquia antiga, que foi fundada em 1940 como uma pequena capela. Comemorado no dia 28 de Outubro é, segundo os devotos, o patrono das causas desesperadas. (foto ao lado) , Serviço de Desentupidora em Prédios / Condomínios: Uma das principais ocorrências em prédio/condomínio é o entupimento de colunas porque toda tubulação de um prédio passa por colunas nas paredes. Para fazer esse tipo de serviço passamos a sonda para averiguar o ponto para desentupir a coluna obstruída para assim saber qual o procedimento a ser adotado. Fazendo esse procedimento descartamos de cara se algum objeto ou sujeira na curva da coluna está impedindo a vazão normal da água. Se for detectado algum objeto/sujeira fazemos a raspagem e limpeza dos ramais assim removendo toda sujeira acumulada durante anos e toda gordura, para que a água corra livre nas colunas. Se passarmos a sonda e o problema não for detectado nos ramais ai temos que examinar as caixas de gordura, vaso sanitário, pias, ralos porque o entupimento pode ser causado por alguns desses sistemas de passagem de água. Características do entupimento de colunas: Fique sempre atento, pois quando é feita uma prevenção, os danos são muito menores, porque se estiver fácil fazemos uma limpeza na tubulação com equipamentos e produtos adequados que só a Desentupidora tem, para que não ocorra um entupimento total da tubulação até o ponto de cruzamento. O nosso padrão de atendimento é sempre a forma mais barata para o cliente fazemos de tudo para evitar a quebra de paredes e piso com equipamento de alta precisão atingimos na maioria das vezes o resultado acima do esperado. Serviço de Desentupidora em Comércio: Comércio tem diversos segmentos mais os do ramo alimentício geralmente tem uma prioridade. Geralmente o entupimento é no vaso sanitário, pois pessoas que utilizam o serviço acabam se descuidando e deixando cair algum objeto ou sujeira isso causa o entupimento da tubulação do banheiro causando um mau cheiro e um desconforto total aos próximos usuários. A forma mais rápida de agirmos nesse caso é com sonda e mangueira de alta pressão a precisão é imediata só não resolve se a caixa de esgoto estiver entupida também mais o procedimento é quase o mesmo, abriu a caixa de esgoto e passamos a sonda para mapear a quantidade de metros a para executarmos o trabalho de desentupimento de fossa e desentupimento de privada. Serviço de Desentupidora em Indústrias: Nas indústrias o serviço mais solicitado é o esgotamento de fossa em época de chuva principalmente, mais existem diversos locais como escolas, prefeituras, creches, hospitais, entre outros. Como fazemos o desentupimento? Com nossas equipes treinadas e qualificadas analisamos os pontos mais prováveis de entupimento de acordo com o setor informado pelo cliente. Na grande maioria dos casos em menos de uma hora o ponto é localizado ai com nossos equipamentos de alta precisão executamos o serviço. Quais equipamentos que utilizamos? – Aparelho manual de molas e varetas para entupimentos. – Máquina Desentupidora profissional 50jp ideal para trabalhar em locais de difícil acesso. – Separador de água e óleo. – Cabos de segurança contra chicote amento de mangueira. – Bomba de alta pressão alternativa -Maquinas desentupidoras e aspiradoras diversas. Como contratar nossos serviços? É fácil através do telefonema acionando a presença de nossa equipe com técnicos treinados e qualificados, ou por e-mail passando mensagem para que possamos entender a necessidade assim encaminhando a equipe que esteja mais perto do local para uma analise mais profunda. Como são cobrados nossos serviços? Na grande maioria dos casos trabalhos por metro e temos o melhor preço do mercado, mas às vezes temos valor fechado para esgotamento, caça vazamento, desentupimento de alguns pontos. Formas de pagamentos? Poderá ser pago nossos serviços de desentupidora ou qualquer outro através de: cartão de crédito; dinheiro; cheque sob consulta; Alguns de nossos Clientes: Rede de Supermercado Dia, Carrefour, Magazine Luiza, Subway, Loja Besni, Itavema veículos. Nossos Sete Importantes Diferenciais Desentupidora na Saúde: Por praticar o melhor preço x beneficio para desentupimento do mercado. Por que estamos a mais de 20 anos no mercado de desentupidora em São Paulo e Grande São Paulo, isso faz que tenhamos o melhor atendimento. Por ter bases de atendimento espalhada em São Paulo e Grande São Paulo, Interior de São Paulo e Litoral, isso para agilizar o atendimento de nossos clientes. Por ter certificados em todos os órgãos que fiscaliza nossos serviços como ANVISA,Sabesp,CETESB,Prefeituras de São Paulo. Porque em todos serviços fornecemos garantia por escrito e com nota fiscal de serviço e alguns laudo técnico. Por ter uma grande frota de carros e caminhões com 60 funcionários aptos a atender qualquer tipo de serviço de desentupidora, e ter sede própria. OBS IMPORTANTE: Temos o orgulho de não ter nenhuma reclamação no PROCON, reclame aqui e reclamão (sites de reclamação) e por ter respeito e honestidade com nossos clientes, cumprimos nossos trabalhos conforme o código de defesa do consumidor. Diferente de alguns de nossos concorrentes antes de fechar consulte e não caia em armadilhas. Para Desentupidora SP nenhum serviço é pequeno de mais que não podemos fazer e nem grand
e de mais que não podemos resolver para nós todos os clientes são Grandes e muito Importantes. Conhecimento que a Desentupidora na Saúde na Zona Sul – São Paulo passa para você veja: Por ser totalmente urbanizada, tem suas vias a maioria são asfaltadas e muitas superfícies de concreto, um dos principais motivos para a água não penetrar no solo. Sendo assim, as chuvas de verão provocaram vários pontos de alagamento na O problema da impermeabilização do solo se agrava na medida em que o lixo descartado nas ruas entope os bueiros e galerias pluviais. Uma das soluções para sanar isso é a manutenção preventiva (realizada antes das chuvas de verão) e que pode ser feita pela Desentupidora na Saúde- SP por meio da tecnologia do hidrojateamento ou desentupimento. Outros Bairros da Zona Sul de São Paulo que atendemos: Desentupidora no Paraíso Desentupidora na Vila Clementino Desentupidora na Vila Nova Conceição Desentupidora na Chácara Flora Desentupidora na Vila Olímpia Desentupidora no Cerqueira César Desentupidora na Vila Santa Catarina Desentupidora na Chácara Inglesa Desentupidora na Água Funda Desentupidora no Campo Grande Desentupidora em Santo Amaro Desentupidora na Vila Andrade Desentupidora na Vila Mariana Desentupidora em Moema Desentupidora no Morumbi Desentupidora em Parelheiros Desentupidora na Pedreira Desentupidora no Sacomã Desentupidora no Jardim América Desentupidora no Jardim Europa Desentupidora no Jardim Paulista Desentupidora no Jardins Desentupidora no M’ Boi Mirim Desentupidora em Interlagos Desentupidora no Ipiranga Desentupidora no Itaim Bibi Desentupidora no Jabaquara Desentupidora Jardim Ângela Desentupidora na Cidade Ademar Desentupidora na Cidade Dutra Desentupidora na Cidade Jardim Desentupidora no Grajaú Desentupidora no Ibirapuera Desentupidora no Brooklin Desentupidora no Campo Limpo Desentupidora em Indianópolis Desentupidora no Campo Belo Desentupidora no Capão Redondo Atendemos também: Zona Norte – Zona Leste – Zona Oeste – Centro – Grande São Paulo. Desentupidora SP Conheça nossos serviços. Entre em contato peça agora um técnico. Conheça nossos Parceiros porque acima de tudo não conseguiríamos atender tantos clientes sozinhos Desentupidora na Saúde: desentupidora em Suzano, Desentupidora na vila olímpia, desentupidora na vila maria, desentupidora em Caieiras. desentupidora em Santo André, desentupidora em Osasco, Desentupidora em São Bernardo. desentupidora em Pirituba, desentupidora no Bom Retiro, desentupidora em pinheiros, Desentupidora em Campinas, desentupidora na penha, desentupidora no itaim bibi, desentupidora na zona sul. desentupidora em Santana, limpeza de Fossa em SP, desentupidora em Guarulhos desentupidora na Casa verde, desentupidora no Tatuapé, desentupidora na zona leste, desentupidora na zona oeste. desentupidora na zona norte, desentupidora em SP, Desentupidora Hp, desentupidora em SP Algumas regiões que atendemos com serviço de desentupidora na Saúde, portanto temos diversos serviços relacionado a esgoto. Desentupidora São Paulo. Tucuruvi,Paraíso,Higienópolis,Butantã,Guarulhos, São Miguel,Suzano,Arujá,Lapa,Itaquera,Santo Amaro, Santana,Barra Funda,Leopoldina,Itaim Paulista, Vila Curuça,Tatuapé,Brasilândia,Freguesia do Ó, Ponte Rasa,Cangaíba,São Mateus,Vila Guilherme,Penha,Morumbi,Moema,Mooca, Itaquaquecetuba,desentupimento em Guarulhos, Itaim bibi,Vila Olímpia,Pinheiros,Alto de Pinheiros,Alto da Lapa,Vila Mariana,Jabaquara,Ipiranga . SP Trans Policia Militar Samu Bombeiros Sabesp ,DESENTUPIDORA 24H NO ABC E SÃO PAULO DESENTUPIDORA 24H NA VILA DA SAÚDE E SÃO A desentupidoraSP atua no ramo de desentupimento há anos com maestria para melhor atender seus clientes na Vila da Saúde – São Paulo. Para atender a todas as suas necessidades e a qualquer momento, nossa equipe está pronta 24h para realizar serviços de desentupidora para residências na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para comércios na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para indústrias na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para restaurantes na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para hospitais na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para escolas na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para empresas na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para shoppings na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para metrôs na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para aeroportos na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para lanchonetes na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para apartamentos na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para faculdades na Vila da Saúde – São Paulo, entre outros na Vila da Saúde – São Paulo. Desentupidora de tubulações na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de encanamentos na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de redes de esgoto na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de redes pluviais na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de colunas prediais na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de tanques na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora na Vila da Saúde – São Paulo, Desentupimento na Vila da Saúde – São Paulo, Desentupidora de tubulações na Vila da Saúde – São Paulo, Desentupidora de empresas na Vila da Saúde – São Paulo, Desentupimento com caminhão na Vila da Saúde – São Paulo, desentupidora para entupimentos na Vila da Saúde – São Paulo. Nossos clientes também poderão contar com outros serviços prestados por nós, como: Desentupidora de pias na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de ralos na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de sanitários na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de caixa de gordura na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de calhas na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de colunas prediais na Vila da Saúde – São Paulo Desentupidora de esgoto na Vila da Saúde – São Paulo Dispondo de 27 equipes em toda Grande São Paulo, os clientes que buscam por atendimento 24h, terão sempre a seu dispor a desentupidor SP com serviços de desentupimento na Vila da Saúde – São Paulo COMO MARCAR MINHA VISITA GRATUITA? Contate-nos por meio do formulário disponível na página inicial de nosso site, pelo telefone ou nosso WhatsApp. Ambos possuem ícones no canto inferior do site para facilitar o nosso contato com o cliente. COMO AGENDAR O SERVIÇO? Após escolher a maneira que prefere nos contatar agende sua visita gratuita e um de nossos técnicos será encaminhado para avaliar seu problema e realizar um orçamento personalizado. Nossa equipe de profissionais costumam sair sempre equipadas, então caso o orçamento seja aprovado o serviço de desentupimento pode ser feito na hora. COMO É FEITO O PAGAMENTO? O pagamento pode ser feito em dinheiro, via transferência bancária, cartão de crédito e boleto bancário para empresas. O SERVIÇO TEM GARANTIA? Todos os serviços prestados pela desentupidora SP possuem garantia mínima de 3 meses. Desentupidora em Diadema – São Paulo Desentupidora em Santo André – São Paulo Desentupidora em São Bernardo – São Paulo Desentupidora em São Caetano – São Paulo Desentupidora em São Paulo – São Paulo